TAYANE SANSCHRÍ

domingo, 31 de janeiro de 2010

Parenteses


Por: Tayane Sanschrít

Re-encontrar antigos amores traz de volta a magia do que se viveu, mesmo que apenas para sentir o fio invisível que dá liga, para manter vivo no tempo - um bem sagrado -as lembranças de uma emoção única.
Você, então, sente o movimento da vida em sua total plenitude.
Cheia de nostalgia tens sonhos para contar, palavras para dizer, sorrisos para dar, abraços para sentir... E, então, se permite mais uma vez, sente uma sensação que faz seu corpo estremecer, sua voz ficar engasgada e o seu coração pulsar acelerado.

Compararia o amor como uma montanha-russa, com curvas sinuosas, o vento batendo no rosto, o coração saltitando pela boca e, às vezes, o medo de se entregar àquela emoção ímpar. E assim, como pode acontecer com qualquer um que se entregar nesta aventura tão desejada e ao mesmo tempo peculiar e amedrontadora, ou você se permite intensamente ou desiste antes mesmo de experimentar, ou o que é pior, experimenta cheio de medos e o que era pra ser singular, transforma-se em instantes de angústia e desconforto.

Amores vem e vão. Histórias tem começo, meio e fim. Tudo é finito em nossa pacata vida terrena, mas o que vale mesmo, é viver tudo com intensidade. Às vezes você vive e o outro não. Mas, não importa. Alguns demoram mesmo para permitir que essa sensação tome conta do seu ser e permeie os seus dias.

Fórmula mágica? Não há.

Essa sensação numa relação é tão simples como acordar, sorrir, abraçar...bocejar.

Mas, não confundam com o amor que aprisiona, sufoca, cobra, isso pra mim não é amor.

Ame.

Se durar horas, dias, semanas, meses ou anos, não importa, importa a essência do que se viveu.

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