TAYANE SANSCHRÍ

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Ela cabia no meu abraço simetricamente. Talvez, em minha concepção, o Criador tenha nos moldado para isso: caber em um laço. Tocá-la era necessário. Sentia meu coração compassado com ao seu, batiam em uníssono, como se fossem um só. Ela me cabia por inteiro naqueles braços frágeis e, diversas vezes, fortes. Ela era o que me faltava, era o meu repouso e onde sempre me encontrava. Olhando-a pude perceber o que há muito já sabia: amor é descanso, abrigo. Amor é ninho!

| Pâmela Marques |

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